Clássico é clássico

  A frase é antiga, porém é a mais pura verdade e com ela podemos definir o que foi o clássico entre Corinthians e Palmeiras, que terminou com a vitória do time de Parque São Jorge por 1 a 0, gol de Jorge Henrique. Em um jogo que teve vários atores, o Corinthians conseguiu acabar com um tabú que durava mais de 3 anos sem vitória sobre o maior rival, no total eram 7 jogos sem vitória em um dos maiores clássicos do Brasil.

  O jogo começou muito quente, Logo aos 6 minutos após falta de Amero sobre Iarley, Tcheco bate faz a cobrança para dentro da area do goleiro Marcos e o pequeno Jorge Henrique (um dos atores do clássico), sobe mais que toda a zaga do verdão e abre o placar no Pacaembú.

  Porém 2 minutos depois aparece mais três “figurinhas” do clássico. Primeiro o lateral esquerdo corinthiano Roberto Carlos (Ator conhecido de ambas as torcidas), ele é expulso por Wilson Luiz Seneme (mais um dos atores) após entrada por trás no atacante palmeirense João Artur (ator mais novo do clássico), Joazinho como é conhecido.

  Após a expulsão do lateral esquerdo o jogo virou uma partida de estrátegia dos dois treinadores . Era um time atacando e outro defendendo, foi isso o resumo da partida após a expulsão . O Palmeiras de Muricy com Robert e João Arthur no ataque, (o último que foi substituido por William aos 30 minutos da primeira etapa) tentando entrar na defesa do Corinthians de Mano que contava com Alessandro, William, Chicão e Felipe na meta alvi-negra. O goleiro (que foi o último e não menos importante dos atores do clássicos) corinthiano que praticou defesas de alta dificuldade e sendo elogiado por Muricy Ramalho e o goleiro penta campeão do mundo, Marcos. Apesar da pressão de sua equipe, Muricy não conseguiu atravessar a barreira imposta por Mano que graças a noite inspirada de Felipe e um bom esquema tático defensivo segurou a vitória e a quebra de um tabú que toda a torcida corinthiana festejou muito.

  Após o apito final de Seneme a torcida do time do Parque São Jorge pode enfim festejar a vitória sofrida sobre o maior rival, mas como todo corinthiano gosta de dizer – “Sofrimento e sinónimo de corinthians”. E esse é o fim de mais um clássico na histórias desses dois grandes clubes brasileiro, com novos atores para sua galeria, muitas emoções dentro do gramado e muita festa e paz nas arquibancadas.